Copa Do Mundo de Futebol

Em época de copa do mundo, não se classifica como um exagero a expressão PÁTRIA DE CHUTEIRAS para o Brasil porquê é quase uma unanimidade essa paixão do povo brasileiro, em particular, por este esporte tão popular que se pode encontrar em qualquer parte que se vá, independentemente de raça, classe social, religião (com raríssimas excessões). Parece até que está impregnado no DNA do brasileiro.
Na época da convocação, todos querem dar o seu pitaco, pois as preferências são vastas face ao grande número de jogadores capacitados/habilitados a defender e honrar uma tradição que se fortaleceu a partir dos anos 50 e hoje, no topo, prepara-se para mais uma disputa, de mais um título mundial, que seria o sexto em história de mundiais, mas quase unanimidade é muito raro, embora isso tenha ocorrido em outras épocas porém não com tanta veemência e insistência pelas quais soliticavam os nomes de NEYMAR, PAULO HENRIQUE(o Ganso) e RONALDINHO GAÚCHO, com toda convicção, pois até mesmo quem se liga pouco em futebol passou a se interessar mais em assistí-los porque é um futebol de excelência que esses jogadores apresentam. Dignos de qualquer seleção do planeta. Mas como nem tudo e nem todos tem os mesmos olhos e ouvidos, os clamores polupares, a alegria e empolgação receberam um balde de água fria quando do anúncio dos convocados para participarem da copa do mundo representando do Brasil na África do Sul (Tomara que a Frase de Pelé, dita há muito, não se tome como um prenúncio de uma derrocada da tão badalada - e conservadora- Seleção Brasileira... A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS-).
O técnico Dunga optou por um conservadorismo recorrente e irritante. Digo irritante porque as mesmas dúvidas que ele teria para acertar esses três jogadores dentro das quatro linhas, geraria uma contrapartida nos times adversários. Basta perguntar ao Treinador destes meninos e a um Treinador que os enfrentou contra suas equipes as impressões causadas.. O Povo brasileiro gosta mesmo de um futebol criativo, vistoso e bonito, como protagonizaram Pelé, Garrincha e Cia e olha que tiveram muitas recompensas por isso. Devemos nosso estágio atual dentro do cenário mundial a esta geração maravilhosa. Ressalto também a Era Zico, Sócrates e Cia. Certo que não ganharam o cobiçado título mundial, por um acaso do destino, mas mostraram ao mundo como é que se joga um futebol de primeira linha e o mundo aprendeu como respeitar mais o futebol brasileiro. Vejam a que ponto chegou a polêmica da convocação da Seleção Brasileira...
Dany Jordam, diretor do comitè Sul Africano para a copa do mundo critica duramente o técnico Dunga pela não convocação de Ronaldinho Gaúcho, para quem é um gênio e sua ausência prejudica em muito o evento... Como os clamores de centena de desportistas, ligados diretamente ao futebol ou não, soaram como se o técnico estivesse obscecado por uma equipe, tendo-a idealizada há tempos, o que nos reforça a idéia de que fomos taxados de inbecis, bobos da côrte (corcorãs) quando o Sr. Dunga, cujo nome de batismo (CARLOS CAETANO BLEDORN VERRI), no alto do pedestal, deixou que criassem expectativas e falsas esperanças. Deixe me expor uma crítica, ipsi litteris copiado da internet...
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Dunga, o atraso evidenciado na evolução da mentalidade brasileira
Deprimente a constatação de que a continuidade dos escrachos espurios, eternizou-se. Principalmente nos indivíduos brasileiros, que ignorantes (no sentido lato), acessam postos importantes, nos diversos ramos de atividade existentes e que mobilizam um país. Ontem, deprimentemente, vi o profissional técnico de futebol, Dunga, desfilar pelas avenidas do extremo, fantasiado pelas pérolas da argumentação nefasta e idiotizada, a realizar um discurso retrógado. Uma figura, que por ouvir histórias fantásticas e mal contadas, simplesmente mediocrizou fatos prejudiciais, que se notabilizaram marcos negativos na evolução dos tempos, que constituiram a história do planeta.

Um técnico de futebol de capacidade duvidosa, que ganha notoriedade não pela postura de técnico, mas principalmente pela conduta autoritária típica dos mandatários ilegítimos, não democráticos e, sim, impostos pela força dos vários grupos ditatoriais, dentre eles a CBF, que insistem em ditar normas e leis. Um Dunga, que por absoluta falta de conhecimento do que seja moral e humanamente democrático, afirma não poder avaliar a época da escravidão, por não ter vivido nela. Que afirma, absurdamente, que não pode avaliar a ditadura militar pelo mesmo motivo. Que fala ter como ídolo Nelson Mandela, mas que no modo paralelo afirma não saber arbitrar sob o mal do Apartheid em função de não ter vivido à epoca.

Uma vergonha que essa entrevista tenha corrido mundo. Os homens inteligentes e estudiosos, o planeta inteiro, todos boquiabertos devem ter se postados diante tamanhas asneiras e idiossincrasias. Um auxiliar técnico, que vou omitir o nome, dado a sua pouca ou inexistente importância, a blasonar feito criatura possessa sobre indagações absolutamente democráticas. Um bobo da corte! Não discuto o homem, nem o jogador de futebol, que essa criatura conseguiu construir. Falo do estúpido e subserviente auxiliar "não do sei do quê" da Seleção brasileira que assumiu tal kamikaze, ou seja, a função de defender a "burrice" exacerbada do técnico da seleção Dunga.

Afora, os mísseis de ignorância extrema, lançados por Dunga, some-se à tão decantada "coerência" que ele defende ter e que na realidade inexiste. Dunga, o povo brasileiro, tenha certeza, não corrobora com os teus parcos conceitos. E agora, falando como torcedor, a sua convocação descaracteriza totalmente o que julgo ser o futebol brasileiro. Divertido, dinâmico e virtuoso sem deixar de ser sempre GANHADOR.

A partir da sua presença na Seleção, Dunga, o futebol brasileiro passou a perder a verdadeira essência. Um jogador medíocre, a jogar para a torcida, não pelo futebol, mas principalmente no apontar os erros de seus companheiros de time para imprensa e torcedores. Uma personalidade marrenta, de futebol tosco, que em 1990caiu de pára-quedas numa Seleção brasileira. Na época em que Dunga jogou, já existiam dezenas de jogadores melhores que ele em termos de futebol arte, ou seja, que eram marcadores como ele (aliás um marcador medíocre), e eminentemente técnicos, o que ele jamais conseguiu ser.

Josué, Julio Batista, Grafite, Doni, Gilberto Alves na África do Sul, e Neimar, Ganso, Bruno, Felipe, Juan, Diego, Ronaldinho Gaúcho, Hernandes, e outras dezenas aqui no Brasil. Uma desgraça total! Uma aviltante ofensa ao verdadeiro futebol brasileiro.
Na Europa, os espanhóis já "botam banca" e se arvoram os lídimos representantes do futebol arte após a convocação anunciada por Dunga.

O mundo inteiro, boquiaberto, admira-se de como um técnico de futebol esnoba e despreza um Ronaldinho Gaúcho, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, campeão mundial espanhol e que mesmo estando nas condições que está, joga um milhão de vezes mais do que jogou Dunga, medíocre como jogador, e no hoje, mais medíocre ainda como treinador de futebol.

Um treinador brasileiro, que adota totalmente o estilo de jogo do futebol europeu, que após tantas décadas, vem a reviver os chavões de Avante Brasil, Brasil de Chuteiras, Vamos ganhar pela Pátria, discursos presentes na fase mais obscura da história brasileira, na década de 70! Um "pau mandado" a fazer marketing para extrema radicalíssima direita. Esse técnico medíocre, ontem, nada mais fez que isso.
Um desrespeito acintoso e ultrajante. E o pior, a imprensa "ciscadora" brasileira já começa a ter medo de argüir esse técnico inoperante, totalmente acéfalo. Não me venham falar de conquistas da era Dunga como técnico de futebol. Copa das Confederações, amistosos, eliminatórias, não passam de meros torneios caça níqueis, que não servem em hipótese alguma, como base para nenhum argumento. Nada sabe de futebol Dunga, nunca soube. Fizeram-no. Robotizaram-no. O único técnico brasileiro que utiliza um esquema tático único: o 1-9-1 ou em medidas extremas, o 1-10.

Recuso-me a torcer por um troféu e atrasar o que de mais alegre o brasileiro possui, que é o orgulho apaixonante pelo futebol brincalhão, artístico, mágico, vistosos, porém sério e vitorioso que nossos jogadores, através dos tempos, desenvolveram com seus notáveis craques (Pelé, Garrincha, Rivelino, Júnior, Zico...). E justamente no instante em que um Bernardinho e um José Roberto Guimarães notabilizam e revolucionam o vôlei brasileiro, em que o basquetebol recupera-se a olhos vistos (mesmo com suas seleções comandadas por técnicos brasileiros), em que a natação ganha a olhos vistos o respeito perante o mundo esportivo do planeta, em que a ginástica olíimpica nasce, eis que surge esse técnico fantoche, marrento, autoritário e medíocre, a querer impor com sua prepotência, caracteristicas inócuas, visando ser um profissional vencedor, algo que dele ainda está anos-luz, distante.
Se a coerència nos diz que os jogadores que estiverem em melhor fase física, técnica e psicológica, são os indicados para uma seleção Nacional, digo que esta (coerência) passou muito longe de ser respeitada. Tomara que o castigo não venha 'a cavalo !! ~.

Poupem-me!

abraço aos leitores e desculpas a quem se sentir ofendido. Com o texto porque, da parte do treinador, Ele que o faça p0essoalmente.
Histórico das copas.. ANO-PAÍS GANHADOR-TÉCNICO
1930 - URUGUAI - A. SUPPICI
1934 - ITÁLIA - V. POZZO
1938 - ITÁLIA - V. POZZO
PERÍODO INTER-GUERRA...NÃO HOUVE DISPUTA NESTE INTERVALO
1950 - URUGUAI - J. LÓPEZ
1954 - ALEMANHA OC - SEPP HERBERG
1958 - BRASIL - FEOLA
1962 - BRASIL - AYMORÉ MOREIRA
1966 - INGLATERRA - A. RAMSEY
1970 - BRASIL - ZAGALLO
1974 - ALEMANHA OC - H. CHÔN
1978 - ARGENTINA - C. MENOTTI
1982 - ITÁLIA - BEARZOT
1986 - ARGENTINA - C. BILARDO
1990 - ALEMANHA OC - F. BECKENBAUER
1994 - BRASIL - C.A.PARREIRA
1998 - FRANÇA - JAQUET
2002 - BRASIL - L.F.SCOLARI
2006 - ITÁLIA - LUPPI

BRASIL ............................................................... 5 TÍTULOS (1958/1962/1970/1994/2002)
ITÁLIA ...............................................................4 TÍTULOS (1934/1938/1982/2006)
ALEMANHA OCIDENTAL ...............................3 TÍTULOS (1954/1974/1990)
URUGUAI ...........................................................2 TÍTULOS (1930/1950)
ARGENTINA...................................................... 2 TÍTULOS (1978/1986)
INGLATERRA ....................................................1 TÍTULO (1966)
FRANÇA ..............................................................1 TITULO (1988)