Adoções sem barreiras

Casais superam velhos preconceitos e adotam crianças que tinham poucas ou quase nenhuma chance de ter um lar. É com grande alegria que recebemos esta novidade. A nossa fonte de informação é a própria prática que se verifica a queda das barreiras de sexo, raça e idade. Estes dados são de uma pesquisa realizada no Brasil cujos resultados são surpreendentemente gratificantes e de esperança de um mundo melhor. Explico tamanho entusiasmo com uma notícia tão simples, mas de grande transformação social. Com o advento do encolhimento das famílias verificadas em quase todas as partes mundo e com o grande progresso alcançado pelas mulheres, ampliando seu espaço em todos o setores da sociedade, a formação de uma família tradicional se torna cada vez mais rara. São casais que não pensam em ter filhos próprios ou terem poucos. No Brasil a média está em 1,8 filhos por casal, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A grande notícia é que os adolescentes que, ao completar idade máxima para a permanência em orfanatos ou abrigos infantis, passariam a viver sem um teto, sem um preparo para enfrentar o mercado de trabalho, possivelmente sem um grau de instrução básico, o que os encaminha para a marginalidade e ao banditismo. Depois a Sociedade discute uma forma de punição a estes infratores e se esquecem que cruzaram os braços quando puderam fazer algo para mudar a situação atual e não o fizeram por comodidade, preconceito ou por desleixo. É claro que não vamos assumir o destino de todas as pessoas que potencializam caminhos tortuosos, mas que a notícia objeto desta nossa discussão abre um enorme parêntesis, uma janela no final do túnel. Prova que ainda temos bom senso e que não precisaremos recorrer 'a mais das cruéis penas que se aplica ao ser humano: prisão perpétua ou pena de morte.
Neste ano eleitoral, se faz muito importante eleger representantes dos Municípios que se importam com as causas sociais e que não sejam lobistas institucionalizados de grandes interesses comerciais. Não venda o seu voto !!!. O assunto em pauta é bastante empolgante porque nos transporta a uma realidade palpável e tão perto do nosso cotidiano, que é o grande fosso existente entre as classes sociais do país que polarizam ente a opulência e a abundância de uma pequena camada social privilegiada e a miséria quase que absoluta para a proporcionalidade relativamente grande da casta social onde os grandes vilões são apontados como o preconceito, a sorte(boa ou má) e para os mais conformados, pelo que chamamos de destino. Mas a realidade pura e crua é que estas diferenças só se embasam em um pilar, que é a educação, cuja falta, vemos aí o resultado. Esta sim é quem vai salvar a nossa sociedade e torná-la mais justa e correta, como as que ocorrem em países que a adotaram como o grande condutor de seus progressos. Atitudes como as que evidenciamos com grande entusiasmo aqui, são rotineiras nestes países de sucesso. Problemas existem, mas compreendendo as causas e entendendo o desfecho de boas ações corretivas, abre-se um leque de opções para a retomada da normalidade. Nada é por acaso tampouco por Deus (ao Deus dará). É preciso ação efetiva e esta começa aqui, agora !!!!
um grande abraço aos amigos leitores.