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Thursday, January 04, 2007

Hipertensão (saúde/medicina)

Além do 12 por 8.
Idade, histórico familiar e outras doenças ganham importância no diagnóstico de hipertensão, diminuindo o peso da pressão arterial. Os índices são médicos, mas boa parte das pessoas leigas estão familiarizadas com eles: se o aparelho de medir pressão acusar a famosa dupla 12 por 8, não há motivo para preocupação. Mesmo um 13 por 9 não costuma causar alarde. Mas, quando passa disso, a luz vermelha se acende e é sinal de tratamento à vista, pensam a maioria das pessoas, mas não é sempre. Números como esses não são mais absolutos na hora de definir quem deve e quem não deve receber tratamento para hipertensão. Cada vez mais, a tendência é considerar diversos fatores de risco, e não só a pressão arterial, na hora de definir o diagnostico de hipertensão, a meta a ser atingida e o tratamento que o paciente vai receber. Assim, se uma pessoa tiver só pressão 12 por 8, mas for diabética, já deve ficar de olho e, em alguns casos, até abaixar o índice. Por outro lado, quem possui pressão um pouco alta (14 por 9, por exemplo), mas não tem outros fatores de risco, nem sempre precisará tomar remédios ou diminuir drasticamente os índices: uma mudança no estilo de vida pode resolver. Outros fatores a serem considerados num diagnóstico: lesões em órgãos, como o coração, rins e doenças cardiovasculares, por exemplo. O nível da pressão pode ser prejudicial ou não, dependendo de uma constelação de fatores, rezam alguns especialistas. Por ser um assunto envolvido em polêmica, especialistas propõe, em congressos e reuniões que o tradicional método de classificação ou diagnóstico de hipertensão seja revisto, acatando outros fatores de riscos concorrentes à acidentes cardiovasculares e, a partir daí, instituir outros métodos de tratamentos e terapêutica medicamentosa e, no centro dessa discussão está o "trial of Preventing Hypertension"(tratamento medicamentoso para prevenir a hipertensão em pré-hipertensos). Trata-se apenas de um estudo, mas é preciso avaliar melhor ainda. Esse conceito de os Americanos tratarem todas as pessoas com pressão acima dos 12 por 8 é muito drástico e não vingou na Europa, nem no Brasil, pois atualmente esses pacientes são apenas orientados a levar uma vida mais saudável, o que é muito claro até para os leigos. Discute-se a validade dos tratamentos medicamentosos, a forma de administração destes a todos os candidatos a um acidente cardiovascular, pois aliviam os sintomas quando, em outros tipos de diagnósticos, poderia se chegar à raiz do distúrbio, é o que alerta alguns especialistas. Foi apresentado novos tipos de remédios, desenvolvidos por um grande laboratório, que atua inibindo a renina, enzima responsável pela ativação de um sistema que afeta a regulação da pressão arterial(a substância é chamada de aliskiren e está na fase 3 de testes). Já há remédios que atuam sobre esse sistema, A diferença é que o novo fármaco bloqueia seu ponte de ativação, a enzima que o desencadeia. Ainda não é possível saber se isso resultará em vantagens para os pacientes, porém é bem vista como uma nova arma terapêutica, mas somente saberemos dos resultados efetivos e eficazes na 4a. fase de pesquisas, dizem especialistas. Também há outro laboratório desenvolvendo o inibidor de renina, atualmente na 2a fase de testes clínicos. O que concluímos aqui é que cada vez mais as pesquisas avançam no sentido de um tratamento mais eficaz, menos traumático, com um custo um pouco mais caro no início, mas que propiciará aos pacientes levar uma vida absolutamente normal, embora nunca se despreze o conselho de se levar uma vida saudável, mesmo para as pessoas que tenham seus diagnósticos dentro da normalidade, para evitar futuros problemas . Mas antes gostaríamos de esclarecer alguns pontos: Nos valores usados para medir a pressão, o número maior corresponde `a pressão arterial máxima que o sangue exerce na parede dos vasos sanguíneos durante a contração do coração, já o valor menor diz respeito a pressão durante o relaxamento dos músculos cardíacos. 600 milhões é o número aproximados de hipertensos no mundo. . No Brasil estima-se que 30 milhões de pessoas, sendo mais da metade de idosos e 30% dos adultos. 5% das pessoas atingidas são crianças e adolescentes. Em média são atingidos pela hipertensão devido aos aumentos do índice de obesidade infantil. 50,8%dos hipertensos sabiam ter a doença, em um estudo brasileiro feito com adultos. 40,5% estavam em tratamento e apenas 10,4% tinham pressão arterial controlada. 7 milhões de brasileiros que são hipertensos se tratam (23% do total) e, um ano após o diagnóstico e início do tratamento, mais da metade abandona o tratamento. 75% dos pacientes diagnosticados não atingem os níveis de pressão recomendados pelos médicos. Agora listaremos alguns fatores que corroboram com o desencadeamento do processo de hipertensão: Tabagismo, Diabetes, Idade acima de 60 anos, Aumento das taxas de colesterol e triglicérides, Histórico familiar de doença cardiovascular em mulheres, com menos de 65 anos e homens com menos de 55 anos. Doença cardiovascular ou lesões de órgãos-alvo(cérebro, coração, rins, entre outros).
Mude seu estilo de vida, coma diariamente: 4 a 5 porções de frutas variadas (uma porção=1 fatia média ou 1 copo de suco). 8 porções de grãos e cereais (arroz integral, aveia, farelo de trigo, pão integral...) 1 porção=1/2 xícara de chá ou uma fatia. De 4 a 5 porções de hortaliças sendo 1 porção= 1 xícara -de chá- do vegetal cru ou 1/2 xícara do vegetal cozido. 3 porções de laticínios (queijo, leite desnatado e iogurtes) sendo 1 porção=1 copo de leite ou 1xícara-de chá- de iogurte ou 40g de queijo. 2 porções pequenas de carne, de preferência de peito de frango, carne bovina magra ou peixe, sendo que 1 porção=1 filé de 100g. 3 colheres (chá) de óleo (de canola, girassol ou azeite de oliva). Coma 4 vezes por semana 40g ou um punhado de frutas oleaginosas, como as nozes, amêndoas ou castanhas. 1/2 xícara -de chá- de leguminosas (feijão, soja, ervilha...) cozidas. Evite doces , mas não é preciso baní-los totalmente. Coma o equivalente a uma colher, das de sopa, no máximo cinco vezes por semana, prefira os menos gordurosos, como as compotas e geléias. Controle o sal, pois o ideal é ingerir 2,4 g de sódio por dia, o que equivale a 6g de sal. O ideal é adicionar à comida só 4 colhes -das de café- casas de sal por dia, ou seja, 4 gramas, já que os outros 2 gramas estão presentes nos alimentos naturalmente. Evite deixar o saleiro à mesa e evite também produtos industrializados como enlatados, conservas, molhos prontos, salgadinhos, sopas em pó e embutidos, pois estes são ricos em sal. Prefira os temperos naturais como o limão, ervas, alho e cebola, o alho, além de tudo, contém substâncias que ajudam a reduzir a pressão.. Atividades físicas devem ser praticadas pelo menos de 3 a 5 vezes por semana, preferencialmente os exercícios aeróbicos como a caminhada, corrida, natação e o ciclismo. Caso opte por frequêntar uma academia e fazer musculação, aconselha-se recorrer a orientação médica, pois o recomendável é que o limite de carga seja metade do suportável (se você consegue carregar 20 kg, faça com 10kg). Evite se estressar demasiadamente. Dedique um tempo do seu dia a coisas prazerosas como um hobby, meditar também é uma boa opção cuja prática é apontada por muitas pessoas como aliada contra os males cardiovasculares. Das informações que fornecemos podem haver alterações em todos os percentuais estatísticos, porém reforçamos que as recomendações são importantes para que você chegue na idade chamada de risco, com a saúde em dia, afinal a prevenção deve ser um fator muito importante na vida de cada um. É um carinho para consigo mesmo(a), afinal a vida é sua !! Boa sorte.

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