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Friday, December 22, 2006

O CAFEZINHO NOSSO DE CADA DIA...-PARA O CORAÇÃO- (saúde/medicina)

Por muito tempo o café encenava melhor o papel de vilão: provocava agitação, dependência e fazia mal para o estômago. Definitivamente, não era indicado para a saúde do coração. Hoje, a probabilidade é que ele passe de bandido a mocinho. Reduzir o colesterol, evitar doenças coronarianas, proporcionar efeitos antidepressivos e até mesmo ajudar a emagrecer são alguns dos pontos a favor que a bebida vem ganhando e que se tornaram objeto de pesquisas conduzidas em diversos países. A aposta nos aspectos saudáveis é tanta que o Brasil vai ganhar, em breve, um centro de estudos que concentrará esforços na investigação dos prováveis efeitos benéficos do café. A Fundação Zerbini, do HC de São Paulo, a partir de um protocolo de intenções assinados com a Associação Brasileira da Indústria de Café(Abic), prepara-se para criar a Unidade de Pesquisa do café-coração do Instituto do Coração (Incor) do HC da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A Embrapa viabilizará o desenvolvimento das pesquisas e a previsão é de que ainda embrapa 2007/2007 os estudos da unidade já tenham iniciado. Tanto interesse tem dois bons motivos: o científico e o econômico. No primeiro caso, por exemplo, pesquisas populacionais e laboratoriais, realizadas nas últimas décadas, apontam benefícios à saúde relacionados ao consumo regular de café. Estudos indicam que substâncias no café podem prevenir demências e Mal de Alzheimer. Seus compostos antioxidantes protegem do diabetes. E o consumo moderado regular inibe o alcoolismo e a depressão. Chegar a conclusões efetivas sobre a capacidade do café proteger o coração para ser o principal desafio dos pesquisadores. Segundo alguns especialistas, hoje já não há motivos para dizer a um paciente em tratamento médico que pare de tomar café e sim, dizer que, o consumo regular pode fazer bem. Investiga-se, por exemplo, como o café interfere na taxa de colesterol, principalmente pela forma como essa bebida é preparada. Veja por exemplo conclusões de alguns pesquisadores: o café filtrado ou coado não altera os níveis de colesterol no sangue, entretanto, em processos sem a filtragem, há um discreto aumento, pois o consumo moderado do café diminui a oxidação do LDL(colesterol ruim) que causa inflamação nas artérias, desencadeando a doença coronariana. Esse efeito está ligado aos compostos antioxidantes do café. Estudos conduzidos na UnB(Universidade de Brasília) concentraram-s na análise do ácido caféico(AC) que é capaz de atuar eficientemente como antioxidantes. Autoridades e cientistas vêm com entusiasmo as pesquisas sobre a potencialidades do café, apostando na expectativa de que o café, indiretamente, reduz a chance de infarto do miocárdio. Os efeitos antidepressivos constatados nas pesquisas é um indicativo positivo, pois a depressão aumenta em até quatro vezes a possibilidade de um infarto e, ao cago de um ano, aumenta em cinco vezes a chance de um novo episódio. Ao combatê-la, melhoram as condições de saúde cardiovascular. O efeito do café sobre a depressão ou o efeito antidepressivo foi apontado em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, conhecida como , por ser essa a população observada. Os dados mostraram uma menor incidência de depressão profunda e de suicídio entre aquelas consumidoras habituais da bebida. No Brasil, uma pesquisa realizada entre 1987 e 1998, envolvendo mais de 100 mil estudantes de dez a dezoito anos, também verificou uma relação inversa entre o consumo de café e a depressão. Outros estudos ainda indicaram a menor incidência de alcoolismo entre as crianças e os adolescentes que tomam aproximadamente três xícaras de café por dia. Porém, como ainda é uma pesquisa em andamento, não há consenso entre todos os médicos e há ainda aqueles que não recomendam a bebida em casos de depressão. A cafeína é uma substância estimulante do sistema nervoso central. Nos quadros depressivos, todas as substâncias estimulantes são contra-indicadas porque alteram o humor das pessoas. Enquanto em algumas pessoas , ao ingerir uma xícara de café, despertam a sensação de bem-estar, o que não se deve confundir com efeito antidepressivo. A longo e médio prazo, o consumo contínuo pode acentuar o estado depressivo na ausência da substância. Embora a cafeína possa ter relação com efeito antidepressivo e inibidor do alcoolismo, os principais agentes são os antagonistas de opiáceos derivados dos ácidos clorogênicos, presentes no café. Mas a crença comum é que o café é mesmo sinonimo de cafeína, substância psicoestimulante que pode causar, além da dependência, sintomas como a irritabilidade, nervosismo e insônia. Mas os defensores do café insistem em duas coisas: a cafeína corresponde a apenas de um a dois e meio por cento da composição do café, e esses efeitos indesejáveis só ocorrem quando o consumo é excessivo. Hoje, a quantidade recomendada é de uma a duas xícaras diárias para quem tem menos que dez anos de idade e mais que sessenta e de três a quatro xícaras para a faixa etária restante, segundo pesquisadores. café também pode interessar aos adeptos da boa forma física, pois segundo resultados de outra pesquisa, feita por nutricionistas, dentro de uma população de sessenta pessoas adeptas do consumo de café, apresentaram uma pequena redução de peso da região abdominal e do índice de massa corporal (IMC), isto porque a ação estimulante da cafeína acarreta num consumo maior de energia e, consequentemente, o gasto calórico. Entretanto o consumir de café não é conduta recomendada por médicos, nutricionistas e especialistas para se perder peso, é para ser considerado apenas um efeito colateral. O consumo de café deve ser moderado, embora existam aquelas pessoa que podem tomar um bule de café sem que se tenha qualquer mal-estar, entretanto, pessoas mais sensíveis, já sente no estômago, pois para estas pessoas, o café é irritante das mucosas estomacal. que podem desencadear outros sintomas como a azia, queimação, dor estomacal, insônia, irritabilidade, portanto o consumo deve ser evitado diante desses diagnósticos. , portanto, use com moderação e bom proveito!!. Algumas dicas de preparo e efeitos no organismo... -FILTRADO OU COADO = a água é levada ao fogo e, assim que entra em ebulição, a chama é apagada (se ficar fervendo, a água perde o oxigênio, importante para a extração dos aromas do café). A água quente é despejada, aos poucos, sobre o café no filtro de papel. Quando é usado o coador de pano, o pó café é misturado à água a 97 graus e depois despejado no bule através do coador. 80% da bebida consumida no mundo é por estes processos. Efeitos- O filtro e o coador não deixam que o cafestol e o kawehol (substâncias relacionadas a um pequeno aumento do colesterol) passem para a bebida. Tem tanta cafeína quanto os outros tipos de café, mas, por perder elementos voláteis (que dão aroma e sabor no preparo), deve ser consumido em maior quantidade para causar saciedade. = é extraído por pressão, mas de forma caseira. Em uma cafeteira especial (italiana), a água é colocada na parte de baixo, e o pó, no filtro interno. A dica é não compactar demais o pó, a cafeteira vai ao fogo baixo até que, por pressão água suba para a parte superior do recipiente. A bebida pode até ficar encorpada, mas nunca será cremosa como o expresso. O método conserva melhor o aroma e sabor do grão. Os efeitos são similares ao do expresso, em menor grau. O método pode arrastar um pouco do micro pó para a bebida, fazendo com que as substâncias como o cafestol e kawehol estejam presentes na bebida. EXPRESSO = É preparado em máquina especial. A bebida é extraída por alta pressão de água. A combinação de quantidade, compactação correta do pó e o tempo certo de extração (entre 20 e 30 segundos) determinam o bom preparo. Como preserva mais óleos aromáticos, é capaz de produzir a sensação de saciedade e prazer em menores quantidades, apesar de ser mais concentrado em menores quantidades, não tem teor maior de cafeína do que os outros tipos. O processo deixa que parte dos óleos que aumentam o colesterol(cafestol e kawehol) passe para a bebida. Finalmente o tipo ÁRABE OU TURCO = o pó e a água são misturados em proporções quase idênticas em uma panela chamada . A mistura é levada ao fogo e passa por três ferveras. A bebida é servida com a borra do café. A consistência deve-se à permanência do pó no líquido, após o preparo. O sabor é mais amargo. Por deixar maior quantidade cafestol e kawehol(quase 10 mg por dl de sangue>, não se sabe ainda qual -é o efeito com o consumo contínuo e a longo prazo.

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